sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

jovens passageiros


Visto que estou a estudar para Análise Social da Comunicação vou publicar aqui uma crónica feita numa aula desta cadeira.


A revista XPTO destina-se essencialmente ao público jovem e fez com que tivesse a ideia de escrever sobre um dos grandes tormentos desta geração: andar de autocarro.
Desde pequeninos, somos praticamente obrigados a andar no dito transporte. Ou porque nos leva para a escola; ou porque vamos num passeio escolar ou então, e pior ainda, porque vamos àqueles encontros de família em que os nossos tios ficam todos "bebedolas" e não tem condições para conduzir e alugam um autocarro para transportar a família.
Desenganem-se aqueles que pensam que andar de bus é fácil. A tarefa começa a ser dificultada logo pelos motoristas que vêem a "espécie" adolescentes/jovens como seres terríveis, barulhentos, mal educados, mal cheirosos e porcos e que, em certo ponto, tem razão. Porém não se pode generalizar. Há pais, que após muito esforço, conseguiram civilizar e domesticar os seus filhos.
O segundo factor que torna o "andar de transporte público chamado autocarro" tão irritante: o característico atraso do mesmo. De todas as vezes que andaram de autocarro, quantas vezes ele partiu ou chegou à hora certa? Pois é, provavelmente nenhuma, ou então eu é que não sou uma mulher de sorte. Adiante, este atraso deve-se ao facto de que os senhores motoristas, e reparem como sou educada com uma "espécie" de que não gosto, precisam de tempo para si e por isso em cada central que param precisam de pôr a conversa em dia com os colegas mas dão a desculpa que querem que os passageiros relaxem um pouco da viagem, mesmo que essa viagem dure apenas uma hora e os viajantes não queiram relaxar, só queiram chegar rápido ao destino.
Por último, mas não menos "importante", vem o pior terror pelo que os jovens passam: ter de se sentar ao lado de alguém que venha de um trabalho que exija esforço físico. É muito complicado continuar a respirar quando ao lado vai alguém sentado que junta em si uma infinidade de maus cheiros: suor, mau hálito, urina, cheiros característicos das profissões e ainda se dá ao luxo de ressonar ou comer batatas fritas num som ensurdecedor!
Por isso pais, quando os vossos filhos chegarem a casa com um aspecto roxeado não estranhem. E no caso de serem estudantes universitários, não estranhem que cheguem no fim de semana com olheiras e muito cansados, os coitadinhos penam a semana toda só de pensar que terão de voltar a passar por tudo isto...

Vá, esta crónica reflecte tudo o que eu sinto ao andar no "coiso".


7 comentários:

- Sílvia ♔ disse...

Obrigado pelo comentário (:
Beijinhos.

Anónimo disse...

Boa sorte com a dieta.
(:

Cátia Barbosa disse...

Vou na próxima quinta feira :)*

Pequenina* disse...

Hummmmm...abençoados carros!

=)***

Patty ;D disse...

muiiiiito bom hehe
pelo jeito vc adora
escrever como eu!
vc faz facul de comunicação social ou algo do tipo ?
bjs

Patty ;D disse...

Nossa que legal hehe nunca ouvi falar do curso mais comunicação é comunicação né
vou começar a fz jornalismo mês que vem :)
onde vc faz?
bj

AR disse...

loool, xelenteee X)

só foi preciso ler as palavras palavras "XPTO", "bus" e "bebedolas" para esboçar um sorriso ;)

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