terça-feira, 29 de dezembro de 2009

história

Sabem o que é encontrar a tal pessoa? Ora bem, eu acho que encontrei a minha.

Quem estiver a ler isto vai pensar que apenas agora a descobrir, mas não. Não foi agora, nem foi há 4 anos e 5 meses. Foi desde sempre. No mais profundo do meu subconsciente sempre conheci a tal pessoa.

É irónica a volta que a vida dá. Às vezes gira tanto que vai parar ao mesmo sítio. E foi assim que aconteceu…

Há uma história que diz que, há oito anos atrás, um jovem viu pela primeira vez o seu anjo. Ela seguia pela rua, com uns jeans e t-shirt brancos que realçavam o seu loiro cabelo [dai a designação de anjo] quando ele reparou nela pela primeira vez. Foi amor à primeira vista? Não, talvez não, foi apenas o recordar desse profundo subconsciente, porque mesmo sem nunca a ter visto antes, ele já a amava.

Isto foi apenas o começo, muito se passou depois entre estes dois anjos. Vou nomear apenas o facto mais importante para o seguimento da história, o facto de que aquela menina disse a palavra amo-te pela primeira vez àquele que lhe trouxe o primordial sabor, leve sabor, do amor.

Como todas as histórias de crianças, tudo acabou. Acabou no tempo certo para acabar, e ficou no passado, o tempo certo para ficar. As crianças, com a sua vitalidade característica, seguiram a sua vida. Apaixonaram-se, iludiram-se, deslumbraram-se e começaram a saber o que era amar. Foi preciso que aquela história acabasse para que o pudessem saber.

Anos mais tarde, no pleno da sua adolescência, as antigas crianças voltaram a reencontrar-se. Tinham mudado tanto que quase não se reconheciam. E aqui sim começou a verdadeira história de amor. O processo de encantamento, de conhecimento e de paixão culminou na idade certa para acontecer. É conhecido de todos que os adolescentes, condicionados pela taxa das suas hormonas, tem uma maior capacidade para viver mais intensamente todos os sentimentos que vão surgindo. Era lindo ver a forma como se iam descobrindo.

Amaram-se da forma mais forte que se pode amar. Magoaram-se da forma mais forte que se pode magoar. Aprenderam da forma mais bela que se pode aprender. Sofreram. Choraram. Sorriram. Sonharam. Desejaram. Quiseram e tiveram.

E 8 anos depois daquele simples e inocente começo, aquele brilhozinho no olhar permanece. As pernas ainda tremem quando se tocam. O amor ainda permanece.

Por tudo o que aprendi. Por tudo o que me deste. Por tudo o que me és. Por tudo o que ainda está por vir.

Amo-te muito baby*

2 comentários:

Ana Cristina Cattete Quevedo disse...

Ai, mas que linda história de amor!
Com alguns tropeços, mas quem não os tem, né? =)

Há de se ter muita coragem a expor tão lindo sentimento

Beijo

=)

Anónimo disse...

que riiiiica ^^


P'

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